Está na época da colheita (iniciou há poucos dias), mas o preço… R$ 9,00/kg.
Talvez baixe um pouco, mas não podemos esperar muito, pois temos notícias de quebra de 30 a 40% em relação à safra anterior.
Considerando-se apenas a semente, sem a casca, o custo equivale a uma boa carne para panela. Entretanto, é uma delícia, especialmente nos dias frios do outono/inverno.
O pinhão pode ser congelado “in natura” ou cozido (sem casca) para utilização na entressafra. Perde um pouco da qualidade (sabor), mas sempre é uma excelente novidade para familiares e amigos.
A propósito, muitos produtores/catadores de pinhão armazenam (congelam) a semente (a fruta é a pinha) na intenção de maior lucro na entressafra.
Estoques não comercializados vêm para o consumidor no início da safra seguinte com a qualidade muito prejudicada, explorando sua ânsia de comprar. Convém salientar que não é uma prática ilegal.
Como identificar um pinhão “velho”
Apresenta-se muito seco e bem mais leve que o pinhão novo. Além disso, demora muito mais para cozinhar. Portanto, analise bem antes de comprar. Além disso, os preços são os mais altos da época.
Economia, rapidez e qualidade (textura)
Sabe-se no meio gastronômico que o sal endurece, resseca e retarda o cozimento de alimentos, principalmente os de cocção mais demorada, como é o caso do próprio pinhão, aipim e batatas, entre outros.
Assim, recomenda-se que o sal seja colocado, no caso específico do pinhão e se esse for o gosto individual, no final do cozimento e que o mesmo seja mantido na água até o dia seguinte para absorção do sal. Com esta prática, o pinhão ficará mais suculento ou úmido. Se colocar o sal diretamente no pinhão, na hora do consumo, melhor será o resultado.
Na próxima coluna
De acordo com minha concepção, apresentarei duas receitas: uma de risoto de pinhão e outra de arroz, pinhão e charque desfiado ou carne frescal. Até lá.