Porto seguro – definição do padre na missa de hoje quando se referiu às mães. Eu concordo plenamente, no momento que ouvi me emocionei e senti uma saudade imensa da minha mãe que já está junto de Deus. Foi tanta saudade que doeu no peito.
Vi a emoção nos rostos de muita gente quando homenagens foram feitas para aquela que nos colocou no mundo. Só há um amor incondicional: o de mãe. Neste mundo tudo passa, mas o amor dela fica mesmo depois de sua partida.
Hoje dou risadas quando lembro, junto com meus irmãos, dos puxões de orelha, das broncas, dos castigos quando criança; dos vários “não” na adolescência e nos sábios conselhos quando já adulta. Agora que sou mãe e avó entendo que ela precisou ser enérgica para que tivéssemos uma boa educação, para que fôssemos pessoas do bem.
Mãe tem instinto que ninguém explica, é anjo na terra que protege seus filhos. Lembro uma vez que deixei dois dos meus filhos dormindo enquanto eu fazia os serviços domésticos na cozinha. De repente ouvi um grito e corri desligar a chave da energia mesmo antes de ir ao quarto para ver o que estava acontecendo. Quando cheguei lá a Patrícia estava “grudada” no fio de energia. Eles dormiam num beliche e brincavam de acender e apagar a lâmpada, um em cima e outro embaixo e nessa brincadeira o plugue se desprendeu do fio.
Como eu sabia? Não sei. Foi o famoso instinto de mãe. Com certeza muitas de vocês teriam histórias para contar como esta que aconteceu comigo, não é?
O amor de mãe é inexplicável, não dá pra definir. Basta olhar para ela que já nos sentimos amados, protegidos, confortados. Um copo de água com açúcar pode curar uma forte dor de barriga. Quando precisamos chorar é nos seus braços que queremos enxugamos nosso pranto.
Não importa a idade que tenhamos, sempre seremos filhos ou filhas, em busca dos braços, dos conselhos da mãe diante da menor dificuldade. Muitas vezes somos até avós, mas ainda choramos no colo da mãe. Quem não gosta de colo?
Mãe é tudo. Parabéns a todas as mamães do mundo inteiro!
Maria Margarete Olimpio Ugioni