Eu sei muito bem como é! Levantar pela manhã já cansada diante das várias tarefas que precisas executar, parece que o dia é pequeno pelo tanto de coisas que precisam ser feitas, não é? É comum que concomitante a isso apareça a sensação de inferioridade, hábito de comparação com o outro, e até mesmo, a procrastinação.
Esta dificuldade de se desligar, de relaxar e de organizar-se para executar as suas tarefas pode estar relacionada diretamente com a ANSIEDADE (já conversamos sobre isso no artigo https://www.portalveneza.com.br/crises-de-ansiedade-o-que-como-onde/). A ansiedade saudável aparece no cotidiano sem deixar grandes prejuízos e nem oferece graus intensos de sofrimento, o que acaba acontecendo na ansiedade patológica.
Costumo relacionar a Ansiedade Patológica com uma maratona: é como se estivéssemos correndo uma maratona sem linha de chegada, e corrêssemos o tempo todo para alcançar algo que não conseguimos visualizar o fim – isso nos dificulta parar para descansar, apreciar a paisagem e respirarmos. Essa Ansiedade, muito diferente do que as pessoas podem pensar, tem tratamento – que deve ser realizado com profissionais de saúde mental (psicólogo e psiquiatra) a fim de que se compreenda a raiz da questão, e os sintomas amenizem.
Essa ansiedade pode aparecer de quais formas?
Existem várias maneiras da ansiedade patológica surgir no dia a dia, podemos citar: nos distúrbios alimentares, na insônia, inferioridade, competitividade, necessidade de produzir o tempo todo, na dependência química, alcoolismo, crises de ansiedade, ataques de pânico dentre outras maneiras. É importante deixar claro que o problema não é a ansiedade, ela é apenas um sinal físico e psicológico de que algo não está bacana.
E se eu não tratar, pode progredir para alguma outra patologia de ordem psicológica?
Sim! Vou dar um exemplo bem banal, mas vai te ajudar a entender esse processo. Imagine que seu carro está apresentando falta de água, você precisa colocar a água, mas vai deixando, deixando, até que isso se transforma em um problema no motor do carro. E aí não adianta mais colocar a tal água, é necessário levar a um mecânico para verificar como será concertado. Não é mesmo?
Quando vamos acumulando nossas emoções, os sintomas que elas nos indicam e os graus de sofrimento, isso pode evoluir para quadros mais graves. Quanto antes você buscar suporte e tratamento, mais rápido resolverá, menos sofrimento aparecerá e como consequência, maior qualidade de vida.
Ahhh: tenho que te contar uma coisa. Eu sei que é difícil passar os dias ligada no 220v, querendo fazer mil e uma coisas, mas respira fundo. Você não é sua ansiedade. Você não é sua impulsividade. Você não é sua dificuldade, nem seus defeitos e nem seus conflitos. És maior do que isso. Cuide de você!
O primeiro passo para você ficar melhor é: aceite o que você está sentindo. Depois, busque profissionais de saúde mental (psicólogo/psiquiatra) e siga as orientações e recomendações. Eles estudaram para isso e sabem como te ajudar, viu? Vou te contar alguns segredinhos que podem te ajudar – mas não substitui tratamento:
1. Tenha momentos seus: de autocuidado;
2. Faça exercícios de respiração;
3. Comemore as pequenas conquistas;
4. Saia do automático – tome consciência do que você está fazendo no agora;
5. Viva mais no real e menos no virtual.
Se quiseres saber um pouquinho mais sobre isso, confere lá no instagram @psicologagiovanacbaroni, pois essa semana temos o lançamento de um e-book sobre ansiedade super especial escrito por mim! Você é meu convidado!
Te espero, e se cuida, viu?
braço fraterno!
Participe conosco! Envie suas dúvidas ou sugestões para o e-mail gihh_b@hotmail.com Fico à disposição também no Instagram: @psicologagiovanacbaroni