Vestígios de sangue encontrados em veículo abandonado em milharal, no interior de Nova Veneza, apontam para a possibilidade
É provável que um ou dois dos assaltantes da agência do Banco do Brasil em Criciúma na madrugada da última terça-feira, 1º de dezembro, possam ter sido baleados pela Polícia Militar. A avaliação é do comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, uma vez que vestígios de sangue foram encontrados em um dos veículos abandonados em um milharal no interior de Nova Veneza.
Apesar de quase todos os carros utilizados pelos assaltantes terem sido blindados, um deles chegou a ser atingido: uma caminhonete Mitsubishi L200. “Logo após o ataque na fachada do prédio do 9º BPM, houve um confronto com policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático e da Rádio Patrulha. Foram disparados tiros contra os carros dos meliantes que estavam atirando contra os policiais, momento que resultou no nosso policial baleado”, conta o tenente-coronel.
Posteriormente, quando os veículos abandonados foram encontrados, na comunidade do Picadão, interior de Nova Veneza, a PM localizou a caminhonete em questão. “Certamente, pelos vestígios encontrados no milharal onde os carros foram abandonados, um ou dois desses meliantes pode ter sido baleado, porque as evidências de sangue, fotos e vídeos evidenciam isso”. argumenta o comandante.
Policial militar segue na UTI
Até o fim da manhã desta quarta-feira, 2, o policial militar Jeferson Luiz Esmeraldino, de 32 anos, que foi baleado no confronto com os assaltantes, seguia internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São João Batista, em Criciúma.
Conforme Dimitri, o quadro de saúde do policial é considerado grave, mas estável. “Nós sabemos que ele precisa de sangue do tipo B+, portanto as pessoas que puderem doar devem se dirigir ao Hemosc”, completa.
Ainda que o doador não tenha sangue B+, doações de todos os tipos sanguíneos são aceitas no hemocentro, que em Criciúma está localizado na Av. Centenário, nº 1700, Bairro Santa Barbara. Mais informações podem ser obtidas por meio do contato (48) 3444-7400.
Por Francine Ferreira