O município que é conhecido pela Gastronomia Italiana, também é reconhecido pela dança. Todo morador já ouviu falar, e a maioria já pôde assistir, por exemplo, um espetáculo do Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro. E hoje, 29 de abril, é o Dia Internacional da Dança. Uma das pessoas que vive isso na pele, desde criança, é a professora de dança Carol Tromm.
Ela iniciou aos 6 anos na Espaço Livre Academia, escola de dança já extinta e que fez parte da vida e de boas lembranças de muitos neovenezianos. Dançou em grupos da região nos mais variados estilos (folclore, jazz, ballet, danças urbanas) durante a infância e adolescência. Quando adulta seguiu em cursos e faculdade na área da Educação Física com especialização em arte e especialização em ensino da dança.
Com participação no premiado Grupo Folclórico de Nova Veneza, hoje o seu foco é na Escola de Ballet Musette. Lá ela juntamente com a professora Michele Maccarini Urbano e coordenação da professora Edina Regina Baumer, atende com aulas de ballet para crianças com idade a partir de 2 anos e meio, aulas de dança mix e praise dance. “Além da alegria que a prática traz, benefícios como desenvolvimento das habilidades motoras, consciência corporal, socialização, desenvolvimento do potencial artístico e criativo, disciplina e responsabilidade também são conquistados” comentou a professora.
Com tantos benefícios, é comum que os participantes se apaixonem, como é o caso da massagista Vanessa Begnini. Desde muito jovem, a convite da professora de educação física, Susan Brogni, começou a dançar em Nova Veneza. “Depois de dançar com a Susan na escola, entrei no grupo folclórico e foi onde descobri uma história de amor com a dança folclórica que eu não sabia que tinha. Com o grupo cruzamos o Brasil dançando e levamos Nova Veneza até a Itália. Hoje, com a pandemia, tivemos que parar os ensaios. Então iniciei o ballet clássico na Musette, que posso afirmar ter se tornado mais uma paixão na minha vida” declarou.
Para a professora Carol, a dança representa a liberdade de poder expressar sensações, sentimentos, militâncias e temáticas. “O artista da dança tem sensibilidade para ouvir, ver, sentir e viver o mundo de maneira diferente, podendo através da sua arte transformar o mundo”.
E para comemorar essa data importante a Musette está produzindo um material audiovisual do espetáculo “A vida tem a cor que a gente pinta”, que fala um pouco sobre a vida em meio a uma pandemia. “Em breve, através das redes sociais, mais um espetáculo de dança estará disponível para entreter e encantar a todos”, comentou Carol.
Por Flávia Bortolotto